Carreira, filhos, gestão da casa, casamento, cuidados com a aparência, vida social ativa. A mulher moderna carrega um peso invisível e esmagador nos ombros: a crença enraizada de que precisa ser perfeita em todos os seus papéis, 24 horas por dia. O resultado dessa conta que nunca fecha tem um nome clínico e perigoso: Exaustão Crônica ou Burnout.
Muitas mulheres chegam ao meu consultório no Setor Marista dizendo: “Dra., eu estou exausta, mas não consigo parar. Se eu parar, tudo desmorona”. Elas sentem uma culpa profunda quando descansam. Elas acreditam que pedir ajuda é um sinal de fraqueza ou incompetência. Esse comportamento de “super-heroína” cobra um preço altíssimo da saúde física e mental.
Quando vivemos em estado de alerta constante, nosso corpo é inundado por cortisol, o hormônio do estresse. A longo prazo, isso gera uma inflamação sistêmica. O corpo começa a dar sinais claros de colapso: queda acentuada de cabelo, unhas fracas, irritabilidade com marido e filhos, insônia persistente e alterações bruscas de peso.
Além disso, o estresse crônico desregula o eixo hormonal, podendo afetar a tireoide e o ciclo menstrual, criando um ciclo vicioso de mal-estar.
A “Mulher Maravilha” é um mito insustentável. Reconhecer os seus limites não é fracasso, é inteligência emocional. Cuidar da sua saúde mental não é um luxo; é a base para você cuidar de quem ama e manter sua performance profissional. Você não precisa carregar o mundo sozinha.
👉 Vamos conversar? Agende seu horário e priorize a pessoa mais importante da sua vida: você.



